domingo, 18 de abril de 2010

Carta de João Paulo II aos jovens.

 Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão ao cinema,
ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar,
mas que se "lascam" na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo, todo dia, para rezar
e que saibam namorar na pureza e castidade,
ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos,
Santos do século XXI
com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres
e as necessárias mudanças socias.
Precisamos de Santos que vivam no mundo
se santifiquem no mundo,
que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola
e comam hot dog, que usem jeans,
que sejam internautas, que escutem dis man.
Precisamos de Santos que amem a Eucaristia
e que não tenham vergonha de tomar um refri
ou comer pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos que gostem de cinema,
de teatro, de música, de dança, de esporte.
Precisamos de Santos sociáveis,
abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.
" Precisamos de Santos que estejam no mundo;
e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo
mas que não sejam mundanos"
(João Paulo II)

Precisamos de jovens que sejam esperança dos nossos dias, que não tenham vergonha de transparecer o amor de Maria nos olhos. Que estendam as mão àqueles que necessitam e que se esqueceram da maneira de sorrir. Que sejam gratos por sua saúde, oportunidades e que façam disso um motivo para serem testemunhas de Jesus.
Essa foi a oração do AUC nesse último sábado, 17 de abril, ao termos como tema da catequese, a santidade.
Vimos que o processo que torna alguém santo depende do povo, quando inicia uma manifestação de desejo para que aquela pessoa seja santa. Assim que o processo é aberto, averigua-se a veracidade da vida de virtudes da pessoa e a comprovação de um milagre autêntico. Após o recolhimento dos documentos, professores de direito canônico, teologia dogmática e moral avaliam o caso. Abre-se então o processo de beatificação (o beato é um servo de Deus, um candidato a santo), e todo o material é enviado ao Vaticano.
Para elevar o beato a santo é exigido no mínimo um milagre comprovado, normalmente uma cura, que deve ser instantâneo, perfeito, duradouro e não-explicável cientificamente, (este milagre tem que ocorrer após sua beatificação). Depois do parecer dos médicos do país do candidato, uma junta de cinco médicos do Vaticano dá seu parecer.
Com a declaração das virtudes heróicas e a comprovação do milagre vem a beatificação. Neste momento, o candidato pode ser objeto de culto público no seu país.O último passo, a canonização – a declaração final da santidade – vem com o reconhecimento de um segundo milagre pelo Vaticano. A partir deste momento, pode ocorrer culto público, com direito a um dia de festa anual, uma missa em honra do santo (com oração própria) e culto à imagem. A canonização é feita pelo próprio papa.
O caminho para a santidade é longo, pode durar anos ou até séculos, como no caso de Padre José de Anchieta, beatificado por João Paulo II em junho de 1980, com o processo aberto em 1617.

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