segunda-feira, 12 de abril de 2010

Quem é Deus?

A principal prova da existência de Deus está no fato de que nada pode suceder a não ser que alguma coisa cause este fato. Cientistas descrevem o fato, inclusive, com relações físicas de movimento.
Uma mangueira não nasce do solo sem antes cair ali uma semente. Os filósofos enunciam esse princípio dizendo que "cada efeito deve ter uma causa".
Notamos, então, que toda a sociedade entende que para alguma coisa existir, uma anterior precisaria dar-lhe existência, e a esta  uma outra preexistente e assim regressivamente. Assim, se recuarmos até as origens da evolução do universo físico, bilhões de anos atrás, chegaremos em um ponto em que precisaremos perguntar: "Tudo bem, mas quem colocou as coisas para funcionar, quem pôs tudo em movimento? Pois nada pode vir do nada."
Os bebês vêm dos seus pais, as flores das sementes, as chuvas da evaporação, mas tem que haver um ponto de partida. Há de haver alguém sempre existente, não criado, alguém que não tenha tido um começo, dotado de poder e inteligência  sem limites, cuja própria natureza seja existir.
É mais complexo do que saber quem veio primeiro, "o ovo da galinha, ou a galinha?".
Esse alguém existe e é exatamente aquele a quem chamamos DEUS. Deus é aquele que existe por natureza própria e a única descrição correta que podemos dar de Deus é dizer que Ele é "Aquele que É". Ninguém fez Deus, Ele sempre existiu e sempre existirá.
Toda criação é finita, limitada, ou tem uma capacidade que não pode ultrapassar, exemplo: a energia do átomo, a água do oceano, os vôos das aves. Mas em Deus não há limites de perfeição e bondade. O catecismo nos fala que Deus "é um espírito infinitamente perfeito".
As perfeições de Deus são da mesma substância de Deus e se quiséssemos nos expressar de maneira exata, diríamos ao invés de "Deus é bom", "Deus é bondade", Ele não é sábio, é a sabedoria.
Homens e anjos tiveram seu princípio e estão sujeitos a mudanças. Só Deus é eterno em sentido absoluto: não só jamais morrerá como também jamais ouve um tempo em que não existisse. Ele será - como sempre foi - sem mudança, sendo bondade infinita.
E dessa maneira é esperança infinita por dias melhores, já que sofremos fisicamente e moralmente como consequência do pecado original, temos que viver na esperança da recompensa do final. Nossos sofrimentos e lágrimas nada serão em comparação com a alegria futura, dada por Deus, que sempre existiu.
Jesus, que também é Deus, é o "Verbo" que no início estava com Deus, portanto também sempre existiu, mas a Trindade Santa é uma outra história....fica para a próxima!


*adaptação do texto "Quem é Deus?", do livro As diferenças entre Igreja Católica e Igrejas Evangélicas, de Jaime Francisco de Moura.

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